Quando era garoto, ao cimo da rua da minha Avó, ao Rodeio, era colocado um mastro em madeira (pinheiro), envolto em palha e rosmaninhos. No fundo era colocado um molho de rosmaninhos. Depois de caçarem um gato, colocavam-no dentro de um cantaro de barro e atavam-no ao topo do mastro. Era então aceso o molho de rosmaninhos. O fogo propagava-se pau acima, ardia o rosmaninho e a palha, aquecendo o "cu" do gato. O cantaro caia no chão, partia-se e o gato fugia a sete pés.
Nunca percebi bem a finalidade desta tradição, mas faz parte mas minhas lembranças, na noite de S. João em S. Jorge da Beira.