07:00 da manha. Chegada à "boca
da mina"(1) com os irmãos Joaquim e Carlos "Roleto".
Estava à nossa espera o sr Marcelino que amavelmente nos
recebeu. Depois do fato de macaco e das botas de borracha iniciamos
a descida (2). Cerca de 1 hora depois, por túneis e galerias
(7), chegámos aos chamados desmontes(5). Aqui o ruído começa a ser ensurdecedor
(6) pois o movimento de homens e máquinas é costante.
O Sr Vítor de S. Jorge também nos deu algumas explicações
do processo dos desmontes. O terreno é cartografado e se
não me falha a memória são marcados quadrados
virtuais de 11 metros de largo que posteriormente vão sendo
subdivididos até ficarem só colunas. Inicialmente
são feitas furações estratégicas, para
posteriormente vir o turno da noite e proceder ao carregamento dos
explosivos.
Depois de toda a área devidamente evacuada procedem-se então
às explosões.
Pela manhã chegam os mineiros que com água regam o
local das explosões e depois de devidamente certificados
da inexistência de pedras soltas começam a levar o
entulho para as torvas. Posteriormente é levado para a quebradora
(17,18) onde é triturado para depois ser levado para a lavaria
(19).
Pela tarde foi a vez de visitar a lavaria (21,22,23). Através
de processos químicos(26) e físicos (24) vai-se apurando
a matéria final (32,34,35): o volfrâmio,estanho, cobre,
etc.
Fica aqui uma palavra de agradecimento a todos quantos nos apoiaram
e tornaram esta visita possível.