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O Natal de outrora
Ainda tenho bem na memoria
Tudo aquilo que se fazia
Entre pipas se combinava
Aquilo que se roubava
Tudo isto.....ainda de dia.
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Ao fim do jantar
Alegres e a cantar
Neste pequeno intervalo
Ia tudo com muita devoção
Ouvir a linda pregação
Do Natal na missa do galo
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Mal a missa acabava
Era correr que fartava
Quais seriam os primeiros
Com machados na mão
Mas que linda união
A roubar os pinheiros
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Era lindo de ver
A fogueira a arder
Com harmónicas a tocar
Alguns dançavam e comiam
Outros cantavam e bebiam
Na fogueira a saltar
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Quando se bebia demais
Saltava-se para os quintais
E até vinha a capoeira..!
Com galinhas a cacarejar
Era a tradição de roubar
O que se via pra fogueira
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Ha ha .Iam com penas e tudo
Mas ficava tudo mudo
Aqui ninguém roubou.
E já de madrugada
Ninguém se lembra de nada
Da noite que passou.
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Toda a noite a correr
Só para a gente saber
Qual a maior ou a primeira.........
Hó... é a fogueira do pombal
Ná ná ...estás a falar mal
Ui..a maior é a da eira
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Já tudo a desistir
Com sono...e a dormir
Já ninguém tem pachorra.
Já se começa a ver luz
Mas ainda canta o Manel de Jesus.?
A porta de um pai porra
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Em S.Jorge era assim
E já estou chagando ao fim
Desta história que promete
Lembrar e desejar no dia a dia
NATAL e ANO NOVO com alegria
Para todos de CEBOLA.NET
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Neste NATAL e ANO NOVO
Que tudo fique contente
Para toda a gente do nosso povo
Deseja....o sempre amigo Jorge Ramos Parente...
Poetas de Cebola
Natal de Outrora
- Detalhes
- Escrito por: Jorge Ramos Parente